Por: Luma JatobáO dia 30 de março, que corresponde ao Dia da Terra palestino, foi marcado por manifestações na cidade de São Paulo. Logo pela manhã houve uma passeata contra a crise, com início às12h e com participação de diversos setores da sociedade, estudantes, trabalhadores, centrais sindicais, partidos políticos, organizações feministas entre outros. E a tarde um ato em solidariedade ao povo palestino ocupou a praça Ramos.
Às 16h a escadaria do Teatro Municipal começava a abrigar alguns manifestantes, cartazes, faixas, placas além de representantes do MOPAT(Movimento Palestina para Tod@s) o ato visava a solidariedade aos palestinos, o esclarecimento do conflito para os leigos e o lançamento da campanha BDS(Boicotes, Desinvestimentos e Sanções).
Uma das iniciativas do BDS é o boicote a todo e qualquer produto com o código de barras começado em 729, oriundo de Israel, o intuito é que com isso o consumo de certos produtos caia e que lá eles sintam este baque. Será um forte grito de "não concordamos com a morte de milhares de pessoas inocentes", assim como funcionou na África do Sul na época do apartheid, a esperança é de que dê resultados.
Dentre os presentes na praça Ramos estavam líderes da Marcha Mundial das Mulheres, Fedim, Nova Sindical, Intersindical, Conlutas e o vereador Jamil Murad(PCdoB) , que discursaram em favor da causa palestina, simultaneamente imagens do conflito eram transmitidas no telão.
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