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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Sorvete, educação e solidariedade


Escola para crianças no Oriente Médio recebe ajuda brasileira
Por: Juliane Almeida

O simples ato de se refrescar com a compra de um sorvete é sinônimo de solidariedade. Pelo menos para a Pastoral Universitária do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana), que encontrou nas vendas de sorvete uma forma de arrecadar dinheiro para ajudar na construção de uma escola no Oriente Médio.

A campanha da Pastoral junto com 10 mil voluntários em todo mundo fazem parte de uma ação mundial coordenada pela Associazone di Voluntari per Servizio Internazionale (AVSI), uma organização não governamental da Itália que anualmente escolhe quatro projetos em todo o mundo para receberem o dinheiro arrecadado.

Neste ano, um dos projetos escolhidos foi a construção de uma escola para crianças judias e árabes de Jerusalém e Belém. De acordo com o site da AVSI, os alunos desta escola no Oriente Médio encontram sérias dificuldades em se manterem na instituição devido aos constantes conflitos existentes na região que deixam famílias sem renda. Na instituição, chamada Terra Santa, convivem desde católicos ortodoxos até protestantes e muçulmanos.

A Pastoral da FEI procurava uma forma de arrecadação e a idéia de vender sorvete veio de uma aluna, há sete anos é um evento aguardado e tradicional na Universidade.
No meio do Campus, uma sala simula o ambiente de uma sorveteria e qualquer pessoa pode participar da campanha se disponibilizando para trabalhar.
Este ano, a expectativa foi superada: eles conseguiram arrecadar R$ 6.000 vendendo sorvete a R$ 2,00 cada, porém como eles não contam com a ajuda de fornecedores e investem na compra por atacado, obtiveram um lucro de R$ 3.000.

Todo o dinheiro arrecadado vai para um escritório nacional da AVSI em Belo Horizonte para em seguida ser enviado para a sede na Itália e o total da arrecadação das instituições voluntárias é distribuído entre os projetos sociais.
Além da escola no Oriente Médio, a organização italiana também ajudará um Hospital no Paraguai, especializado em pacientes terminais, a construção de um Centro Educativo para professores e estudantes de Uganda e uma escola para meninos na Índia.

Para a coordenadora do projeto, a professora Marli Pirozelli do Departamento de Ciências Sociais, esta ação não significa somente a arrecadação monetária e sim a inclusão dos alunos e professores em uma realidade fora do mundo acadêmico como proposta sócio-educativa.
“Nós aceitamos todos aqueles que queiram participar. Este ano nós tivemos 26 alunos trabalhando dois dias diretos, se revezando. Eles se envolvem, entram em uma escala de trabalho e participam. É um trabalho gratuito e não tem nenhuma conotação de estágio, atividade acadêmica ou extensão” relata Marli.

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