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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Microsoft e Yahoo! se unem e criam novo site de busca



Por: Polyana Pessoa

As duas empresas fecharam nesta quarta-feira, 29, um grande negócio. O acordo dá à Microsoft, vice-líder de audiência na web, o acesso aos mecanismos de busca do Yahoo!. Mas tudo tem seu custo e o Yahoo! receberá 88% da receita de buscas e vendas realizadas pelos seus sites nos primeiros cinco anos e também terá o direito de vender anúncios nos sites da Microsoft. Estima-se que a união vai gerar aproximadamente US$ 500 milhões por ano, e uma economia de até US$ 275 milhões em envestimentos, mas estes valores serão da Microsoft.
O acordo não cobrirá mensagens instantâneas anúncios exibidos, e-mail ou produtos e propriedades na Web de cada empresa e deve ser concluído no começo de 2010. O intuito desta união é combater o Google, que hoje é um dos sites de buscas mais rprocurados na web. Vamos esperar e conferir este novo mecanismo da internet.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Conheça as maravilhas turísticas das Arábias


Modernidade e riqueza em Dubai e cidades litorâneas incríveis em Omã
Por: Luma Jatobá

Os Emirados Árabes estão apostando num futuro em que poucos acreditavam e transformando o deserto num gigantesco canteiro de obras. Dubai se tornou uma vitrine de luxo e exuberância depois que o Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum resolveu investir na cidade como ponto turístico. São 1,3 milhões de pessoas, sendo apenas 20 % nativos. As coisas crescem e ganham forma numa rapidez assustadora tanto que os 800 mil automóveis já congestionam as estradas e a construção de um metrô de superfície está em andamento.
O que mais chama atenção são as obras faraônicas, como uma estação de esqui dentro de um shopping center, hotéis famosos e nos mais diferentes formatos, como Ipod, vela de barco, em espiral, a torre mais alta do mundo com 160 andares, porto de Dubai, aeroporto requintado, ilhas artificiais de dar inveja às naturais, além de restaurantes que já disputam com os franceses a preferência dos clientes.
Para quem tem vontade de conhecer este oásis no meio do deserto de uma forma diferente, a companhia de turismo Butterfield & Robinson oferece o pacote Dubai a Omã Walking, uma opção para quem procura relaxar e aproveitar a natureza. Este tipo de viagem está na moda e é uma forma de visitar outros países, cuidar do corpo, mente e saúde.
Além da linda Dubai, o passeio apresenta o pequeno e quase anônimo Omã, um país banhado pelo Mar Árabe, Golfo de Omã e pelo Golfo Pérsico entre o Iêmen e os Emirados Árabes Unidos.
O pequeno sultanato, foi um país marcado por muitos conflitos e dominações por ingleses, turcos e até portugueses, mas, desde 1964, após a descoberta de petróleo na região, liderado pelo príncipe Qaboos ibn Said pôde se modernizar e ser admitido na Organização das Nações Unidas.
Entre os lugares mais bonitos está a capital Mascate, onde ficam os ministérios, embaixadas e o Zoco de Muttrah, um mercado tradicional onde vendem artesanatos típicos do país. Na parte histórica da cidade, O Alam, palácio oficial do sultão, e os dois fortes portugueses de Mirani e Jarali que defendiam o porto são belíssimas arquiteturas; isso sem falar do museu de “Bait Ao Zubair”. Só indo mesmo para conhecer estas e outras maravilhas das arábias.
Serviço:
Próxima viagem: 29 de outubro até 6 de novembro
Butterfield & Robinson
Rua Tapinás, 22 – 7o andar
Itaim Bibi – São Paulo 04531-040
Tel: (11) 3071.4590/ 3073.0349
E-mail: contato@butterfield.com.br
Site: www.butterfield.com

Frutas do Oriente Médio tem poder afrodisíaco


Descubra os mistérios e a história das frutas que já foram consagradas até pela deusa grega Afrodite

Por: Luma Jatobá

Frutas que têm um poder místico, que trazem consigo uma parte da história de alguns povos. Saborosas, resistem e crescem em pleno deserto: tâmara e romã são tidas como afrodisíacas e sua procura no Ocidente em maioria é pelo público feminino, seja para cobrir quitutes ou para alguma receita "milagrosa" para conquistar o homem de sua vida.

A tâmara, que significa dedo de luz em árabe, é conhecida por ser o símbolo da fecundidade, fertilidade e vitória. É uma fruta saborosa, rica em açúcares e muito utilizada na produção de licores e geléias, além de ser amplamente aplicada na fabricação de xaropes expectorantes. Segundo a FAO( ), países como Egito, Irã, Arábia Saudita, Paquistão, Iraque e os países vizinhos juntos produzem aproximadamente 98% das tâmaras do mundo, sendo um cultivo de subsistência muito importante principalmente nas regiões desérticas.

Reza a lenda que um beduíno consegue resistir por três dias de marcha com apenas uma tâmara, comendo no primeiro dia a pele da fruta; no segundo dia, o fruto; e no terceiro o caroço, o que a transforma num objeto de veneração onde é cultivada. Simboliza a união entre o céu e a terra e, nas residências, são um sinal de hospitalidade.

Já a romã, fruta originária do Oriente Médio e da Ásia Menor, tem sua história entrelaçada aos egípcios, judeus e até à deusa grega Afrodite. Onde exatamente surgiu a romãzeira é quase impossível dizer, pois nos primeiros registros, sejam eles bíblicos ou em sarcófagos, sua existência estava enraizada na cultura local. No caso dos egípcios, a ligação vem do nome da fruta,"anhmen", ser semelhante ao de "Amon Ra". No país, o fruto era sagrado e usado em rituais de iniciação como oferenda aos túmulos dos faraós.

Para os judeus, o motivo da adoração é outro: o vinho de romã, que ficou conhecido por meio do Rei Salomão em Israel, 970 a.C. Existe uma lenda de que, durante seus quarenta anos de governo, o mais sábio dos reis, descobriu os poderes afrodisíacos do produto, o que justificava o fato dele contentar suas 700 esposas e 300 concubinas. Até que ponto a verdade virou mito não se sabe, mas que ele mandou esculpir a fruta no alto das colunas do seu templo junto com os lírios, símbolo da excelência feminina, consta até mesmo na Bíblia.

Não poderiam os gregos ficar de fora da história. Eles consideravam a romã símbolo do amor e da fecundidade, tanto que sua árvore foi consagrada à deusa Afrodite, por acreditarem em seus poderes afrodisíacos. Uma fruta comprovadamente afrodisíaca por diversas culturas em vários séculos não pode ser apenas lenda, alguém arrisca experimentar?

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Revista Perspectiva Oriente ganha prêmio de melhor produto impresso 2009


É com muita felicidade que anunciamos que a equipe Perspectiva recebeu seu primeiro prêmio na última segunda-feira, seus integrantes são uma fusão do Vez e Voz com mais pessoas e foi este ingrediente que deu tão certo.

Em breve teremos nosso proprio site e você poderá conferir as novidades do Oriente Médio com o toque paulistano.

Por que não música judaica?


A banda Klezmer 4 apresenta o estilo de música dos judeus do Norte da Europa

Por: Luma Jatobá

Quando esta revista era ainda um projeto, a programação do Centro Cultural São Paulo caiu em nossas mãos dando a oportunidade de adentrarmos o universo "oriental". Era meio - dia, o sol inundava a sala Adoniran Barbosa, local da apresentação. Nossa equipe estava ansiosa para conhecer um pouco da música judaica. Sem muito atraso, sobem ao palco os quatro integrantes da banda Klezmer 4. Roupas sociais discretas, no palco só eles e os instrumentos, sem luzes, efeitos, tudo clean. Logo a vocalista Nicole envolve o público e, na segunda canção, estamos batendo palmas no mesmo compasso. Integram o grupo também Marcelo Cohen (violão, trombone e flauta), Ana Flávia O. de Paula (violino) e Aloísio Oliver (acordeon).

No repertório, músicas dos quatro idiomas judaicos: yiddish, falado pelos judeus "askenazim", do norte da Europa; ladino, dialeto usado pelos "sefardim", judeus que vieram da Península Ibérica, norte da África e toda a costa do Mediterrâneo, ou seja, sul da Europa; aramaico, utilizado na Bíblia; e hebraico, idioma tradicional judaico. A música, a cultura e a história dos judeus se fundem durante o show, a proposta definida pelo grupo é a de dar a cara deles para as coisas que já existem e ao mesmo tempo criar coisas novas. "O nome Klezmer 4 é porque nós somos quatro músicos e queriamos trazer um pouco desses quatro cantos da Terra e mostrar como o povo judeu foi meio esponja e absorveu um pouquinho de cada país e cada região que passou", diz Nicole.

A apresentação termina com gostinho de quero mais. Saímos com a sensação de que acabamos de explorar algo novo, paramos discutimos e decidimos; eles têm que aparecer na revista. Pegamos os contatos e marcamos uma visita a um dos ensaios para uma entrevista. Começava uma nova fase. Era noite, e aguardavamos o horário para acompanharmos o ensaio do grupo num apartamento da Marechal Deodoro. Tudo certo, câmera em punho, tocamos a campainha e pronto. Do elevador escutávamos o som. Na porta nos recepciona o dono da casa e violonista Marcelo, somos convidados a sentar e a assistir o ensaio para que eles possam relaxar um pouco, algumas músicas depois e começa a sabatina.

Dos integrantes, apenas Nicole e Marcelo são de origem judaica e, segundo o grupo, que já tocou no 1° Festival de Música Klezmer na Argentina-Klezfiesta e planeja uma turnê pelos Estados Unidos até o final deste ano, essa é uma tendência, a maior parte das bandas tem essa mistura entre os músicos. Quando perguntados sobre por que música judaica, Nicole é categórica "por que não música judaica? Na verdade, o Marcelo e eu estávamos conversando, a gente se aproximou por causa disso, e achou que podia fazer um trabalho interessante nessa área. Tem gente que faz, no Brasil, MPB, blues, jazz, música erudita e tem pouca gente fazendo música judaica e como são raízes e a gente gosta de raízes resolvemos ir por aí".

Klezmer é um estilo de música dos judeus “askenazim” e vem da junção de duas palavras em hebraico: Klei, que quer dizer instrumento; e Zemer, que significa música. "A idéia de klezmer era aquele instrumentista que procurava fazer com que seu instrumento imitasse a voz humana, por isso você ouve nas músicas típicas do klezmer um riso jocoso de uma clarineta ou um lamento muito pungente de um violino. O pessoal brinca que o klezmer é a arte de rir com um olho e chorar com o outro", diz a líder do conjunto.

Mais música e falamos sobre o primeiro CD deles, "Zecher- memória", foi produzido 100% independente e pode ser encontrado no site e nas barraquinhas nos lugares em que se apresentam, por isso eles ressaltam a importância de se valorizar a cena alternativa: "Prestigiem o nosso trabalho, vão aos shows!"