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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Aos 50 anos, morre o rei do pop


Por: Polyana Pessoa

O cantor michael Jackson morreu nesta quita-feira, 25, após sofrer uma parada cardíaca em sua residência na cidade de Los Angeles, EUA. Segundo as informações da agênica Reuters, o astro foi encaminhado ao hospital UCLA Medical Center e por volta das 14h26 foi anunciado seu falacimento.
Michael Jackson se preparava para iniciar uma turnê e há rumores de que o cantor estava tomando muitos remédios e que esta poderia ser a causa da morte, porém esta informação ainda não foi confirmada.
O astro ficou conhecido mundialmente quando fazia parte do grupo The Jackson Five, mas o ápice de sua carreira ocorreu quando já estava seguindo carreira solo e lançou o disco Thriller, em 1982, o álbum vendeu aproximadamente 27 milhões de cópias no mundo todo. Sua vida também foi marcada por grandes escândalos, já foi acusado de pedofilia e preso por estes motivo, para ser conseguir a liberdade pagou uma fiança de 3 milhões.
O astro pop é dono da mansão mais famosa do mundo, Neverland. O show que marcaria a volta do cantor aconteceria no mês de julho, em Londres.

A mobilização do exemplo concreto

Oficina mostra experiência da Rede Social Brasileira na transformação das cidades, integrada por movimentos de várias cidades nacionais

“Nada mais mobilizador do que o exemplo concreto”. Oded Grajew definiu assim o que foi a oficina de gestão da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, realizada no segundo dia da Conferência Ethos 2009. A prática trouxe aos participantes a dimensão real das experiências do Movimento Nossa São Paulo, do qual Grajew é um dos fundadores, e de iniciativas similares espalhadas pelo Brasil e América Latina para a construção de espaços urbanos que proporcionem a melhor qualidade de vida possível para quem mora e transita por eles.
Criado há dois anos, o MNSP foi inspirado em Bogotá. Em 15 anos, a capital colombiana deixou de ser uma cidade falida em todos os aspectos para se tornar uma referência de modo de vida para seus oito milhões de habitantes. A transformação veio a partir da instituição do voto programático. Cada candidato à prefeitura apresenta seu programa de metas e o eleito tem sua efetiva implantação acompanhada passo-a-passo pela sociedade. A cada seis meses, o prefeito entrega um relatório de prestação de contas à população. “A Colômbia tem uma nova cultura política, que não permite a um governante continuar no poder se não fez a lição de casa direito”, assinalou Grajew.
O Movimento consiste na parceria de vários segmentos da sociedade com instituições públicas e privadas que, juntos, trabalham em projetos como a Agenda 2012 – Programa de Metas da Cidade de São Paulo. São 223 proposições para mudanças em quatro anos que objetivam tornar a maior capital da América Latina uma cidade sustentável, eficiente, inclusiva, de direitos e de oportunidades.
Neste sentido, foi lançado no último dia 15 o IRBEM (Indicadores de Referência do Bem-Estar no Município). Na primeira etapa, que vai até 30 de setembro, serão distribuídos questionários elaborados a partir de informações recolhidas pelos 20 grupos voluntários do MNSP que vão aferir os chamados “indicadores de percepção”, ou seja, o que a população realmente quer e precisa para sua cidade. O resultado final do trabalho será apresentado em 24 de janeiro de 2010, véspera do aniversário de 456 anos da capital paulista. Informações mais detalhadas e o questionário online estão disponíveis no site www.nossasaopaulo.org.br.
Em nível nacional, a Rede Social Brasileira está presente em cidades como Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Luís e Vitória, entre outras. “É um desafio enorme para o Brasil, um dos países mais injustos do mundo”, nas palavras do também presidente do Conselho Deliberativo do Ethos.
A oficina da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis chamou a atenção do público no tocante aos indicadores normalmente utilizados pelos políticos para prometer mudanças ou enaltecer suas gestões. Para a administradora de empresas Anne Louette, que trabalha atualmente com gestão do conhecimento, eles simplesmente desconhecem dados vitais para um bom governo. “Eles não procuram os números exatos e acabam utilizando indicadores muito diferentes entre si”, o que, segundo ela, compromete a formulação de políticas públicas ideais.
Presente à Conferência do Ethos pela primeira vez, a consultora Sylvia Facciola usou sua experiência em planejamento estratégico para observar “que é preciso fiscalizar dados e projetos dos prefeitos. Eles são realmente necessários?” Sylvia usou como exemplo a Nova Marginal Tietê, uma parceria entre a Prefeitura e governo do Estado de São Paulo que irá construir três novas pistas de cada lado até março de 2010. “É preciso mesmo esta obra? Por quê não investir em linhas férreas, que podem trazer muitas pessoas para o transporte público e assim realmente desafogar o trânsito?” (Envolverde)

Mônica Paula e Polyana Pessoa, especial para o Ethos

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Consumidor duvida de empresas “verdes"


Oficina de gestão trouxe dados preocupantes, levantados pelo Instituto Akatu, sobre tendências de consumo consciente.

Por:Luma Jabotá e Mônica Paula

As relações da empresa com o consumidor e o conceito de sustentabilidade foram os principais temas debatidos na oficina de gestão “A transformação do consumidor para uma nova economia global”, realizada na tarde de hoje na Conferência Ethos 2009.

Na abertura da atividade, os participantes assistiram a uma apresentação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente com os resultados de pesquisas sobre o perfil do consumidor atual. A grande novidade foi a percepção de que vários conceitos de sustentabilidade já foram absorvidos pelos entrevistados, e passaram a nortear suas escolhas de consumo.

As pesquisas abordaram seis temas: o papel das empresas, a comunicação transparente, as decisões de compra, o diálogo com o consumidor, a sustentabilidade como diferencial competitivo e o poder de mobilização. De acordo com os realizadores, os resultados geraram um misto de surpresa e preocupação:

- 46% dos consumidores acreditam que as empresas que fazem algo pela sociedade e pelo meio ambiente estão praticando greenwashing. Isso é considerado “muito grave” por Hélio Mattar, presidente do Akatu;

- para 64% dos consultados, o Estado deveria criar leis que obriguem as empresas a irem além do seu papel econômico tradicional e a contribuírem para uma sociedade melhor, mesmo que isso implique em preços mais altos e menos empregos;

- 53% das pessoas ouvidas afirmam que deixam de comprar sua marca preferida se souberem que o fabricante fez algo prejudicial à sociedade e ao meio ambiente.

Os participantes da oficina, em sua maioria funcionários de empresas e instituições que atuam em áreas como relações com o mercado, comunicação corporativa e responsabilidade social empresarial, passaram a discutir esses dados e chegaram a algumas definições de condutas que serão vitais para o relacionamento com seus stakeholders.

Alguns dos caminhos sugeridos são: criação de canais de comunicação entre empresas e consumidores por meio das mídias alternativas (blogues, Twitter e Orkut), transparência integral, sobretudo quando houver algum deslize; levar o debate para dentro das empresas, com a sensibilização das lideranças para evitar ‘as burocracias de estratégias’; e a educação do público interno e externo.

Depois das apresentações de cada grupo, Hélio Mattar resumiu o que deve ser o foco empresarial na “era da visibilidade e da transparência, em que a ameaça é grande, mas a oportunidade é do mesmo tamanho”: o consumidor passa a ser solidário e ter a percepção de que “estamos todos no mesmo barco”, quando sente que a corporação está verdadeiramente comprometida com práticas sustentáveis. (Envolverde)

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Consumidor tem pé atrás com empresas que se “dizem” sustentáveis


Por: Luma Jatobá

Para debater “a transformação do consumidor para uma nova economia global”, a oficina do Instituto AKATU dividiu os presentes em mesas numeradas cada uma com um dos seis temas levantados: papel das empresas, comunicação transparente, decisões de compra mais sustentável, diálogo com o consumidor, sustentabilidade como diferencial competitivo e poder de mobilização do consumidor.

A discussão durou cerca de uma hora e meia com intervalos e intervenções, das 16h30 às 18h, o público gostou da forma interativa com que aconteceu “acho muito boa oportunidade, para troca de idéias, foi muito rico. Posso levar algumas sugestões de ações para empresa que trabalho” disse Paula Gargioni do Sesi Santa Catarina.

A relação com o consumidor do ponto de vista das empresas e a idealização do que é ser sustentável e não apenas parecer foi ponto chave do debate. Para o mediador Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, o consumidor passa a ser solidário e ter a percepção de que “estamos todos no mesmo barco” quando sente da empresa o compromisso dela com a sustentabilidade.

O conceito de sustentabilidade é ainda muito confuso na cabeça do consumidor, gerando desconfiança de ações empresariais. O marketing verde e a idéia de vestir uma camisa falsa de “ecologicamente correto” dificulta a diferenciação de quem é e os que apenas fingem ser. O que fica claro em pesquisa no Dossiê MTV, realizado em 2008, onde 39% dos jovens afirmam que algumas empresas fazem propaganda sobre sua ação de preservação ao meio ambiente, mas, na prática, poluem e não reciclam.

As soluções levantadas durante a oficina foi a de criar canais de comunicação entre as empresas através de mídias alternativas, transparência mesmo quando ocorra um erro e não só comunicados através de releases ou propagandas institucionais, levar o debate para dentro das empresas, educação e conscientização sustentável. “Me surpreendeu, mais uma vez reforçou que temos muitas idéias mas precisamos de co-responsabilidade para colocá-las em prática” relatou Beatriz Stutzel, da Indesa Brasil.

Foto: Claudia Perroni

terça-feira, 16 de junho de 2009

Debate entre empresas e jornalistas esquenta Conferência Ethos


Por: Luma Jatobá




Conferência Ethos iniciou um debate entre empresas e jornalistas às 15h, de ontem, moderado pelo presidente do instituto, Ricardo Young. Representando as empresas: Nemércio Nogueira, diretor de assuntos institucionais da Alcoa América Latina e Caribe; Augusto Rodrigues, diretor de comunicação empresarial da CPFL, Daniela Di Fiori, vice-presidente de assuntos corporativos e sustentabilidade do Wall-mart; Os jornalistas: Amélia Gonzalez, editora do suplemento Razão Social do jornal O Globo; Alexandre Mansur, editor de ciência e tecnologia da revista Época e Amália Safatle, da revista Página 22;


O clima começou a esquentar entre os participantes quando ações de algumas empresas foram questionadas, o caso mais famoso foi o do Wall- mart e Daniela se saiu muito bem quando indagada se eles tem um departamento de sustentabilidade e checam de onde vem seus produtos como se envolveram no escândalo da carne, denunciado em relatório pelo Greenpeace(a farra do boi)? "Temos sim um departamento que cuida desta parte, eu mesma faço a checagem, agora o que acontece é que infelizmente não temos como investigar até a 8°, 9° elo da cadeia produtiva, podemos saber de quem compramos e se estão de acordo com nossas propostas mas de quem eles compram ou como são as condições das fazendas, é mais dificil". E que as três maiores redes de supermecados se uniram para boicotar o abastecimento de carne do Estado do Pará, até que a origem da carne e transporte seja comprovada pelo Ministério Público.

Outro ponto alto foi o desabafo de alguns jornalistas que cobrem sustentabilidade, além de serem discriminados nas redações, às vezes se sentem impotentes apenas promovendo ações de grandes empresas ou iniciativas de ONGs e quando há alguma denuncia ou catástrofe envolvendo o tema a matéria sai do caderno indo parar em outros suplementos. As revistas especializadas tem mais liberdade para tratar do assunto embora seja mais dificil se manter, existem poucos anunciantes, tem sempre um certo medo por parte das empresas pois grande parte das revistas do gênero tem caráter denuncista.

Foto: Nelson Aguilar