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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Homenagem à estupidez


Por: Luma Jatobá

"Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações. O meu país e sua corja de assassinos, covardes, estupradores e ladrões(...)"

Como já cantava Renato Russo, vamos celebrar a ignorância em permitir que a história do país seja contada sob a perspectiva de quem sempre traiu, explorou, torturou e envergonhou nossa nação. Vamos comemorar toda vez que passarmos por ruas e avenidas que levem os nomes destes calhordas.

"Vamos celebrar a estupidez do povo, nossa polícia e televisão.Vamos celebrar nosso governo e nosso estado que não é nação(...)"

Será que alguém parou para pensar que dar ao "Minhocão" o nome de "Elevado Costa e Silva" é o mesmo de aplaudir de pé os mais de 20 anos de tortura, morte e censura no Brasil? Creio que não. Numa ação inovadora de alguns membros da União Nacional dos Estudantes em São Paulo, eles paravam motoristas que passavam pelo elevado e perguntavam: "Você sabe quem foi Costa e Silva?" Surpreendentemente poucos sabiam mas muitos diziam que deveria ser alguém muito importante, já que o elevado tem seu nome. Numa tentavia de conscientizar as pessoas os estudantes trocaram as placas que traziam o nome original "Elevado Costa e Silva" por "Elevado ao ditador e torturador Costa e Silva", pena que as placas não puderam esclarecer muitos pois foram tiradas antes do amanhecer pela polícia.

"Vamos celebrar nossa bandeira, nosso passado de absurdos gloriosos(...)"

Vamos festejar as "ditabrandas", conhecidas pelo "Deus Google" ironicamente como dieta branda, articuladas com apoio da imprensa tupiniquim e hoje em dia reapresentada á população com o olhar apenas de quem contribui para torná-la real. Comemorar os livros de história de nossas crianças e adolescentes, cheios de mentiras e invencionices.

"Vamos festejar a inveja, a intolerância e a incompreensão. Vamos festejar a violência e esquecer a nossa gente que trabalhou honestamente a vida inteira, e agora não tem mais direito a nada(...)"

Trazer à memória todos os mortos em manifestações pacificas pela liberdade de expressão, os guerrilheiros que deram suas vidas por um ideal, todos os camponeses mortos no Araguaia. Os companheiros que morreram sob tortura, os que viram seu parentes "desaparecerem" e até hoje procuram uma pista de onde estão seus corpos.

"Vamos celebrar o horror de tudo isto com festa, velório e caixão. Tá tudo morto e enterrado agora já que também podemos celebrar a estupidez de quem cantou
essa canção(...)"


E de quem escreveu este artigo também...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Uninove promove debate sobre "Vampiros na mídia"


Por: Luma Jatobá


Na última sexta-feira, 27, durante a Semana da comunicação voltada aos alunos dos cursos de comunicação social a Universidade Nove de Julho inseriu na lista de palestras o tema "Vampiro na Mídia", ministrado pela Profa. Sandra Febbe, mestra em Comunicação pela Cásper Líbero. A palestra ocorreu no campus Santo Amaro com capacidade para 70 pessoas.

Febbe falou sobre o novo estereótipo dos vampiros e o poder de sedução deles através de um discurso midiático, estéticamente são menos assustadores que seus antecessores Conde Drácula e Nosferatu, e isso reflete no público atingido que é em geral formado por jovens e adolescentes. Parte da mística que envolve vampiros foi quebrada para dar um "ar" mais humano aproximando assim o sobrenatural do mortal, como na série True blood, que estréia a terceira temporada em meados de 2010 no canal HBO, onde os vampiros são revelados à população e lutam por direitos civis, após os japoneses criarem uma espécie de sangue sintético, que leva o nome da série.

O professor Thomas Garza, do departamento de estudos eslávicos e eurasianos da Universidade do Texas, tem uma teoria sobre o surto vampiresco. "Períodos de guerra, depressão econômica e desordem cultural aumentam a produção de ficção fantástica e focadas em vampiros. O conflito acaba voltando-se para dentro da pessoa quando passamos a questionar nosso status moral, político e fiscal. `Será que estamos sendo excessivos? Deveríamos nos conter mais?'. E hoje paracemos estar fazendo essas questões de novo", afirmou.

“Vampiremos” é cria do século XXI


Por: Luma Jatobá

Não tem nada mais deprimente que os anos 2000 e toda essa parafernália “high tech”. As relações cada vez mais frias e distantes. E, aí de você se não for adepto das redes sociais, fica taxado como um “leproso”. As pessoas se indignam: Como assim você não tem Orkut? Não ter celular então é quase como se não existisse, uma pessoa sem RG. Tudo é pensado para a comodidade.Que tal um apartamento onde você não precisa sair do condomínio? Tem tudo que precisa: academia, sauna, playground, quadras esportivas, salão de festas, churrasqueira, piscina, área verde e se sentir fome é só pedir num delivery.

O século XXI não é uma maravilha? Até mesmo os vampiros, notórias criaturas noturnas que antes não podiam ser expostos à luz solar sob o risco de virarem pó, hoje podem... pelo menos alguns deles.
Os irmãos Salvatore da série The vampire diares podem sair de dia desde que estejam usando seus anéis com a pedra Lapis Lazuli; Já os Cullen, da saga Crepúsculo “brilham como diamantes” no sol, achou bizarro também?Espere até conhecer o método Blade e seu protetor fator 3000.

O que é que está acontecendo com os escritores, diretores, produtores? Será que estão todos sob o efeito do mesmo alucinógeno das candidatas à Miss Universo, e agora vão pregar a paz mundial?Agora só o que vejo são vampiros-emos deprimidos por viver eternamente. Eles comem alho, não tem problemas com crucifixo, refletem imagem no espelho, saem de dia e fazem dieta, é isso mesmo, a maioria dos vampiremos teen não tomam sangue humano. Agora só faltam pedirem emprestado o anel da pureza dos Jonas Brothers, afinal o público é o mesmo.

Que saudade do Conde Drácula, da Anne Rice e de todos os vampiros clássicos, se ainda estiverem mortos-vivos em algum lugar do passado podem ter certeza estão loucos para colocarem as presinhas de fora e mostrar que nem tudo é melhor nos anos 2000.