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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ser [EMO] ou não ser [EMO]...quem escolhe?


Por: Débora Farias

Segundo a Psiquiatra Tatiana Dmitrieva, do Centro Serbski de Psiquiatria Social e Judiciária da Rússia todos os anos, pesquisa base em 2006, 60 mil pessoas dão fim a própria vida. A Rússia é o país com a segunda maior taxa de suicidas no mundo, chegam a 34,9 a cada 100 habitantes.Só pra termos uma noção do quanto esses são números alarmantes, anualmente morrem 35 mil pessoas nas estradas Russas, por acidente notificado, afirmou Dmitrieva. A especialista relata ainda que, 25% dos suicidas sofrem de alguma doença psiquiátrica grave.Apesar de estarem em um dos momentos vistos como mais ascendentes da vida, adolescentes estão na faixa dos mais expostos ao risco de cometer suicídio, seguidos de adultos de 45 a 55 anos. Mas isso nos leva a um questionamento, qual motivo? Para a pesquisadora os fatores tendem a ser: a inflação, a ausência de salário, predisposição biológica, desordens sociais, divórcios [por parte dos pais], estresse causado por conflitos familiares e a solidão.
O governo Russo, atentou ao fenômeno ”emo” e detectou que as músicas, as cores e até o comportamento do adolescente emo é diferenciado das demais tribos, permitindo assim um ambiente mais propício ao suicídio. Para evitar ou tentar diminuir o espaço para a depressão coletiva, há um projeto de lei que visa regular sites, estilo e até as músicas que pareçam estimular o comportamento anti-social.
A lei tem como justificativa que a cultura emo é “negativa”, estimulando o adolescente a criar seu próprio mundo, ser anti social e como conseqüência, querer sumir do mundo real por conta própria. Na Sibéria, onde a lei já é uma verdade, jovens protestam com a seguinte frase “um Estado totalitário encoraja a estupidez”.
Já pensou se a moda pega?

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