Hugo: o vampiro tem conquistado cada vez mais leitores tornando Gabriel Arruda Gaburani a nova sensação dos autores nacionais de literatura fantástica. Para quem quiser conhecer mais da hisória do livro clique aqui . A equipe do Vez e Voz não poderia deixar passar esta oportunidade e foi atrás de uma entrevista exclusiva para vocês.
Sobre o autor
Gabriel Arruda Burani - Nascido em São Paulo - Capital, em 13/11/1985. Psicologo formado pela UNIMEP em 2009; é também ligado às artes. Iniciou a carreira de escritor em 1993, publicando um conto chamado "Gum o Gnomo". Seu primeiro romance da série "Hugo o Vampiro" foi publicado em 2008, durante a 20ª Bienal do Livro de São Paulo.
O livro “Hugo, o Vampiro – As Luzes na Idade das Trevas” está ganhando cada vez mais fãs/leitores. Você pretende continuar a saga?
Gaburani:Antes de qualquer outra coisa, agradeço de coração o carinho de vocês do Vez e Voz em me conceder este espaço, e aos leitores. O processo de criação do livro ao autor torna-se bastante estimulante quando o que escrevemos torna-se um objeto querido aos leitores. A ideia da continuação de Hugo o Vampiro existe. O segundo livro está escrito há um ano, mas engavetado estava. Pretendo publica-lo em breve!
O que mudou em sua vida após o lançamento do livro? Foi a realização de um sonho?
Gaburani:Minha vida continuou a mesma, em muitos aspectos. Entretanto, com a publicação tenho conhecido pessoas de todos os lugares, conhecido companheiros escritores, e participado de bons debates sobre literatura. Posso não ter um ganho financeiro imenso, mas ganhei pessoas, conhecimento e um carinho que dinheiro algum me daria. Isso sim mudou em minha vida. A publicação de um livro, depois de dez anos de busca pela “joia” ideal é a realização de um sonho, com certeza. E fico feliz, por existirem outros sonhos para serem sonhados e depois realizados.
Como é o mercado editorial para novos autores nacionais?
Gaburani:O mercado editorial é difícil, como um touro bravo. Você pode olha-lo de frente e decidir o que fazer: pode fugir e acreditar que é impossível vencê-lo; pode enfrenta-los e montar nele, tentar segurar seus chifres e controla-lo de alguma forma – que é o caminho mais difícil.
Aos poucos, tenho aprendido a lidar com este touro. Conversei com muitos colegas já, que também enfrentam o touro a sua maneira. Para Hugo tive uma opção, levei umas chifradas e coices, mas com o tempo, tenho conseguido segurá-lo pelos chifres. Acredito que, aos autores novos, é necessária uma visibilidade, para então ser reconhecido. Infelizmente, não só de boas ideias que são feitos os livros, mas de possibilidades de ganhos financeiros – principalmente para as editoras. Embora reconheça o valor – e a lucratividade - dos autores gringos, acredito que as editoras os têm permitido invadir as prateleiras das lojas e lares, ao invés de dar espaço aos autores nacionais. Sem contar os clássicos de literatura no Brasil, quais são os autores que costumeiramente habitam nas estantes e prateleiras dos brasileiros? Poucos, de certo. Mas, se para mesma pergunta mudarmos para o autor gringo, teremos uma imensidão de possibilidades. Com a internet, felizmente, temos conseguido a visibilidade necessária.
Você sempre quis ser escritor ou foi algo que aconteceu naturalmente?
Gaburani:Aconteceu naturalmente: Minha primeira publicação ocorreu em 1993, numa antologia de contos. Segui escrevendo e criando. Em minha infância tive um trabalho criativo muito estimulado por meus pais, seja ouvindo histórias, assistindo filmes ou exercitando-me nas artes plásticas. Cresci e meu gosto por escrever e criar me acompanhou.
Como surgiu a história do vampiro Hugo?
Gaburani:Hugo o Vampiro surgiu numa brincadeira na casa da minha avó. Naquele tempo, com 12 ou 13 anos ainda brincávamos bastante, não tínhamos esta necessidade de ser adulto. Brincávamos de vampiros, e criei meu vampiro Hugo. Fui pra casa, criei um conto sobre as origens dele. Do conto vieram outras historias. De cinco paginas vieram cem. Nasceu um livro em 1998. Com os anos seguintes amadureci a ideia, deixando uma história distinta da outra. A historia de 1998 tornou-se um livro infanto-juvenil ainda inédito, enquanto o Luzes é o livro que vocês conhecem.
Qual o papel da internet em sua vida profissional?
Gaburani:Confesso que sempre achei a internet perigosa. Por vezes cacei algum site que pirateasse meu livro, e felizmente – até agora – minhas buscas foram em vão. Criei o blog do Hugo, em 2008, no ano do lançamento. Este ano, entrei em contato com alguns blogs que vi que faziam resenha... e rolaram as primeiras resenhas do Hugo. E “plim” a mágica estava feita. As resenhas me renderam contatos, amizades e consequentemente mais vendas. A internet, ao contrário do que imaginava inicialmente, é um dos meios de comunicação mais práticos ao autor que enfrenta o touro bravo sozinho.
Quais dicas você daria aos que sonham em ser escritores?
Gaburani:São dicas simples. Primeiro seja original. Escreva o que tiver vontade, mas seja original. Exercite sua escrita, leia bastante e não deixe sua criatividade adormecer. Não vale dizer que não tem tempo, porque o tempo nós criamos. Se você já tem um livro, procure alguém de sua confiança que faça uma leitura critica. Feita a leitura, você pode, ou não acatar as sugestões... finalizado o manuscrito, o registre na Biblioteca Nacional (www.bn.br). Não é caro, e é altamente necessário antes de enviar seu manuscrito para qualquer lugar. Depois procure os mecanismos para envio do livro às editoras. E espere, espere bastante.
Fica aqui um espaço para você vender o peixe (ou o Hugo)
Gaburani: Venderei meu vampiro! Ahahah
Se você já leu historias de vampiro de amor, de terror ou de suspense, leia Hugo o Vampiro – As Luzes na Idade das Trevas, e se permita a conhecer uma aventura diferente de qualquer outra. O que você faria para conhecer e controlar sua nova condição de vida: a imortalidade de um vampiro? Hugo o Vampiro inicia a busca de cinco joias místicas em meio deste processo evolução pessoal Fica aqui o convite para acompanha-lo em suas aventuras na Europa na Idade das Trevas.
Deixe seus endereços eletrônicos para que os internautas/leitores possam entrar em contato com você.
Gaburani:Pois bem, só não me encontrará quem tiver preguiça de ler abaixo.
E-mail: gaburani@hotmail.com
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Mais uma vez agradeço ao carinho e a atenção.
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