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terça-feira, 6 de julho de 2010

Nazarethe Fonseca em uma entrevista de Alma e Sangue


Conforme haviamos prometido a campanha de incentivo aos autores brasileiros está á todo vapor e a primeira entrevista é com Nazarethe Fonseca. A autora da Saga Alma e Sangue fala sobre ser escritora de literatura fantástica, do lançamento do terceiro livro da série, de seus contos, enfim nos convida a entrar em seu universo vampiresco mas não sem avisar que lá dentro os beijos são mordidos. Cnfira:

1.Como é o mercado editorial para novos escritores de literatura fantástica?

Nazarethe: O mercado se abre lentamente para o escritor nacional, seja ele de ficção científica ou de literatura fantástica. Novas editoras aparecem, e com padrão de qualidade. Hoje, com um bom texto e algum esforço, o escritor pode publicar sua obrar e conseguir espaço nas livrarias. Não é fácil, mas é possível.

2. Como surgiu a idéia da saga Alma e Sangue?

Nazarethe:Sonhei com os personagens do livro, com os cenários, a trama. Foi bastante intenso, e desde então passei a escrever. Escrevia poemas, mas nada de que me lembre ou tenho guardado. Alma e Sangue foi minha primeira experiência literária profissional.

3.Quando você está escrevendo um livro, tem costume de ler outros do gênero para se inspirar ou procura se isolar para criar livremente?

Nazarethe: Leio sempre, não para buscar inspiração, mas por necessidade de me divertir com um bom texto. Ultimamente, tenho lido menos por causa de um probleminha na visão e do tempo de trabalho diante do computador. Acho que minhas maiores fontes de inspiração são a música e meus sonhos.

4.Qual o impacto e influência que Drácula e o vampiro Lestat (Btam Stocker e Anne Rice) tem em sua obra?

Nazarethe: Conheci Drácula aos 5 anos de idade, e foi maravilhoso. Ele foi meu primeiro referencial de vampiro, não tão bonito quanto Lestat (Tom Cruise), mas impactante. Depois veio Frank Langella (com o Drácula de 1973), do qual gosto muito. Anne Rice me pegou em cheio, ela transmitiu para seus livros um mundo único, fascinante, e deu ao vampiro a capacidade de se misturar com a sociedade sem grandes choques. Posso dizer que bebi na fonte dos dois autores, e por meio deles e de meus sonhos criei meu vampiro, minha mitologia.

5. Sobre os personagens, são inspirados em pessoas que conhece ou eles surgem já prontos em sua mente?


Nazarethe: Eles já chegam prontos: nome, nacionalidade, gostos, hábitos, roupas, até mesmo o perfume que usam. Quando estou criando, eles aparecem espontaneamente, e então deixo o personagem se apresentar. Mantenho a mente aberta e brinco com as palavras.

6. Quando descobriu que queria ser escritora?

Nazarethe: Nunca pensei tão sério: vou ser escritora. Na verdade, queria ver meu livro impresso, tudo juntinho e organizado, revisado. Mas as coisas foram tomando um caminho diferente, foi difícil, mas lutava por isso e um dia me surpreendi sendo chamada de escritora, quando na verdade só queria tirar tantas historias e personagens do meu imaginário. Quando não escrevo me sinto cheia, dá até dor de cabeça.

7.Qual o papel que a internet tem em sua vida profissional?

Nazarethe: A internet é um vicio e uma grande companheira. Fiz amigos, aprendi milhões de coisas, li livros, criei um blog, vendo meus livros, consegui uma editora para editá-los, divulgo-os virtualmente. A internet é minha parceira, sem ela não sou ninguém. Ela une e separa, mas quem sabe usá-la com sabedoria e bondade consegue colher bons frutos.

8.Apresente a saga para quem ainda não conhece, fique à vontade para vender seu peixe.

Nazarethe: A série Alma e Sangue fala de imortalidade, amor, perdas e vitórias, morte e nascimento. Vampiros e mortais se encontram e se afastam em jogos de poder e desejo, que os fazem lutar e morrer em busca de amor. Os livros têm muita ação e romantismo, e uma sensualidade quase natural, já que falamos de vampiros. Jan Kmam e Kara, os personagens principais, tentam viver seu amor em meio a inimigos mortais e imortais. Jan Kmam é o favorito do rei dos vampiros, Ariel Simon, e como tal tem deveres e direitos. Kara é sua amante e pupila, e tem de se esforçar muito para se tornar uma vampira a altura dos cinco Poderes que regem o mundo dos vampiros, e que o controla com mão de ferro. Ao lado dos vampiros temos os homens-lobo e as bruxas, que se dão muito bem com vampiros e lobisomens. Ao longo dos dois primeiros livros da série o leitor mergulha em aventuras e num universo rico e único. Quem lê se surpreende.


9.Está sendo lançado o terceiro volume da saga, o que os fãs podem esperar de Alma e Sangue III – O Pacto dos Vampiros?

Nazarethe: Os dois primeiros livros têm uma escala evolutiva que vai culminar no livro três e no livro quatro. O Pacto dos Vampiros me deu uma visão maior de meus personagens, acho que me senti mais à vontade com todos. O crescimento deles é visível em cada página. O nível de ação e a tensão entre os personagens aumentaram, as surpresas e revelações são constantes. Pude finalmente falar dos Caçadores, que são personagens que vinha segurando faz algum tempo, porque eles lidavam diretamente com os homens-lobo e os lobisomens. Os Caçadores surgiram em 2002 e os divulguei anos depois em um site virtual de textos, o www.etextos.com.br, no qual publicava semanalmente capítulos do livro. No Pacto eles aparecem com mais espaço, e a química entre eles e os vampiros foi muito boa. Eles controlam vampiros, lobos e toda e qualquer criatura imortal que atente contra um mortal.

10.Já tem data marcada para o lançamento? Vai ter tarde ou noite de autógrafo? Onde e quando?

Nazarethe: O Pacto dos Vampiros esta com previsão de lançamento para outubro de 2010 em São Paulo, mas ainda não tenho uma data certa. Assim que possível, divulgarei a informação em meu blog e no twitter.

11.Uma coisa marcante no livro foi a mistura do folclore(a lenda do boi) com o vampirismo, de onde veio esta inspiração para conectar uma lenda a outra?

Nazarethe: Do sangue e do vinho. Foi impossível não associar as duas coisas. O boi é uma celebração em que o desejo e o crime estão presentes. Muito similar ao desejo do vampiro, o ato de matar e beber sangue o do boi simboliza a fonte de vida. No fim de tudo, o boi ressuscita como um vampiro, para ser imortal.


12.Que conselho você dá para aqueles que querem seguir à profissão?

Nazarethe: Muita paciência e perseverança. Eu tentei desistir várias vezes, mas os fãs e o prazer de escrever me faziam voltar. Houve um tempo que escrevia para ler uma boa aventura, graças a isso tenho uma caixa cheia de livros semiprontos que hoje penso em publicar. O jovem escritor tem de se provar capaz de vender e disputar espaço na gôndola das livrarias com os títulos estrangeiros. Esse é nosso maior desafio.

13.A nova onda do vampirismo impulsionado por “Crepúsculo” teve reflexo no seu trabalho? Em termos de vendagem, de inspiração?

Nazarethe: Sim, a saga Crepúsculo fez as editoras apostarem em outros escritores do gênero, não só estrangeiros, mas nacionais também. Sinto-me privilegiada em chamar a atenção do público e satisfazê-lo, mas não é um sentimento desconhecido, pois já o experimentava desde 2001, quando Alma e Sangue foi lançado a primeira vez. Sempre tive boas vendas. Claro, não cheguei ainda a um milhão de copias. (risos). Hoje é como se esses autores tivessem aparecido do nada, mas sempre estivemos por aqui. Temos ótimos escritores nacionais, que vêem, assim como eu, há vários anos publicando sobre vampiros.

14.Você também tem contos publicados, fale um pouco sobre eles.

Nazarethe:Tenho atualmente três contos publicados:
1.Meu amor é um vampiro - 2010
2.Necrópole –Historias de Bruxaria - 2008
3.Anno Domini – Manuscritos Medievais – 2008
Tenho planos de futuramente publicar um livro de contos que escrevi em 2006, quando despertei para a linguagem curta dos contos. Escrevi vinte deles e os reuni por assunto: amor, ódio, ganância. É um daqueles livros que vira mimo do autor (risos).

Para nos despedirmos nada melhor que à lá Nazarethe e seus
Beijos mordidos!

4 comentários:

Anônimo disse...

Adorei =D
Estou aguardando anciosamente o pacto

Larissa

Imáginario disse...

deu vontade de lê.
num conhecia essa autora ainda

Anônimo disse...

Alguém quer me dar de presente? Já li outros autores, André Vianco eu amo, mas vi que tem bastante autores legais q screvem sobre vampiros no Brasil

Samy XD

Rejane Leão disse...

A saga de Alma e Sangue é perigosa. Isso porque se você começar a ler... Pronto o vício te pegou e é impossível largar. Essa história irá fazer você devorar até a última página e sempre querer mais. (risos)

Alma e Sangue é uma Saga maravilhora que vicía mesmo (no bom sentido, é claro). Nota Mil.