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segunda-feira, 22 de março de 2010

Traição: será que ela existe?



Em tempos de pós-modernidade, contemporaneidade, não é difícil perceber atitudes egocêntricas nas pessoas. Estamos cada vez mais condicionados a achar, pensar, viver e agir apenas para nosso benefício. Talvez por isso a "traição" hoje seja tão relativa.

Na política, os partidos abandonaram seus ideais por votos, e o que vemos é um aglomerado de "mais do mesmo", os que não são conservadores ficam em cima do muro. Com raras exceções, não há muito o que se escolher, pois até as exceções quando chegam ao poder se corrompem. Podemos chamar isto de traição? Há quem diga que é apenas conversão (o que diminui o peso da atitude tomada).

Um político convertido é um traidor relativo pois, para seu antigo partido não se deve negar o passado. é como se tudo em que eles acreditam fosse posto em dúvida de uma hora para outra. Surgem perguntas do tipo: "Onde pecamos? Será que outras pessoas pensarão assim?" Já para o novo partido, ganha-se crédito com uma conversão fazendo com que o eleitor faça também uma análise se vale a pena continuar com aquela mentalidade.

Fora da política, partindo para o campo sentimental, acontecem "traições" de várias formas. Com a era da internet, se você tem um namorado, e conversa (paquera) com alguém pelo MSN, isso é traição? Há pessoas que mantêm um amor virtual e um real e não pensam em se desfazer de nenhum deles, o que só aumenta o poder de relativização da questão.

Seja na política, na vida amorosa, nas relações patrão-empregado, laços de amizade, enfim, durante nossa vida social, todos atos que cometemos podem afetar (e afetam) outro ser. Porém, quando usamos com maldade de nossa influência, apenas para tirar aproveito de determinada situação, estamos sim sendo traidores. Mesmo que dependa dos olhos de quem vê.

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