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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Frutas do Oriente Médio tem poder afrodisíaco


Descubra os mistérios e a história das frutas que já foram consagradas até pela deusa grega Afrodite

Por: Luma Jatobá

Frutas que têm um poder místico, que trazem consigo uma parte da história de alguns povos. Saborosas, resistem e crescem em pleno deserto: tâmara e romã são tidas como afrodisíacas e sua procura no Ocidente em maioria é pelo público feminino, seja para cobrir quitutes ou para alguma receita "milagrosa" para conquistar o homem de sua vida.

A tâmara, que significa dedo de luz em árabe, é conhecida por ser o símbolo da fecundidade, fertilidade e vitória. É uma fruta saborosa, rica em açúcares e muito utilizada na produção de licores e geléias, além de ser amplamente aplicada na fabricação de xaropes expectorantes. Segundo a FAO( ), países como Egito, Irã, Arábia Saudita, Paquistão, Iraque e os países vizinhos juntos produzem aproximadamente 98% das tâmaras do mundo, sendo um cultivo de subsistência muito importante principalmente nas regiões desérticas.

Reza a lenda que um beduíno consegue resistir por três dias de marcha com apenas uma tâmara, comendo no primeiro dia a pele da fruta; no segundo dia, o fruto; e no terceiro o caroço, o que a transforma num objeto de veneração onde é cultivada. Simboliza a união entre o céu e a terra e, nas residências, são um sinal de hospitalidade.

Já a romã, fruta originária do Oriente Médio e da Ásia Menor, tem sua história entrelaçada aos egípcios, judeus e até à deusa grega Afrodite. Onde exatamente surgiu a romãzeira é quase impossível dizer, pois nos primeiros registros, sejam eles bíblicos ou em sarcófagos, sua existência estava enraizada na cultura local. No caso dos egípcios, a ligação vem do nome da fruta,"anhmen", ser semelhante ao de "Amon Ra". No país, o fruto era sagrado e usado em rituais de iniciação como oferenda aos túmulos dos faraós.

Para os judeus, o motivo da adoração é outro: o vinho de romã, que ficou conhecido por meio do Rei Salomão em Israel, 970 a.C. Existe uma lenda de que, durante seus quarenta anos de governo, o mais sábio dos reis, descobriu os poderes afrodisíacos do produto, o que justificava o fato dele contentar suas 700 esposas e 300 concubinas. Até que ponto a verdade virou mito não se sabe, mas que ele mandou esculpir a fruta no alto das colunas do seu templo junto com os lírios, símbolo da excelência feminina, consta até mesmo na Bíblia.

Não poderiam os gregos ficar de fora da história. Eles consideravam a romã símbolo do amor e da fecundidade, tanto que sua árvore foi consagrada à deusa Afrodite, por acreditarem em seus poderes afrodisíacos. Uma fruta comprovadamente afrodisíaca por diversas culturas em vários séculos não pode ser apenas lenda, alguém arrisca experimentar?

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