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terça-feira, 16 de junho de 2009

Debate entre empresas e jornalistas esquenta Conferência Ethos


Por: Luma Jatobá




Conferência Ethos iniciou um debate entre empresas e jornalistas às 15h, de ontem, moderado pelo presidente do instituto, Ricardo Young. Representando as empresas: Nemércio Nogueira, diretor de assuntos institucionais da Alcoa América Latina e Caribe; Augusto Rodrigues, diretor de comunicação empresarial da CPFL, Daniela Di Fiori, vice-presidente de assuntos corporativos e sustentabilidade do Wall-mart; Os jornalistas: Amélia Gonzalez, editora do suplemento Razão Social do jornal O Globo; Alexandre Mansur, editor de ciência e tecnologia da revista Época e Amália Safatle, da revista Página 22;


O clima começou a esquentar entre os participantes quando ações de algumas empresas foram questionadas, o caso mais famoso foi o do Wall- mart e Daniela se saiu muito bem quando indagada se eles tem um departamento de sustentabilidade e checam de onde vem seus produtos como se envolveram no escândalo da carne, denunciado em relatório pelo Greenpeace(a farra do boi)? "Temos sim um departamento que cuida desta parte, eu mesma faço a checagem, agora o que acontece é que infelizmente não temos como investigar até a 8°, 9° elo da cadeia produtiva, podemos saber de quem compramos e se estão de acordo com nossas propostas mas de quem eles compram ou como são as condições das fazendas, é mais dificil". E que as três maiores redes de supermecados se uniram para boicotar o abastecimento de carne do Estado do Pará, até que a origem da carne e transporte seja comprovada pelo Ministério Público.

Outro ponto alto foi o desabafo de alguns jornalistas que cobrem sustentabilidade, além de serem discriminados nas redações, às vezes se sentem impotentes apenas promovendo ações de grandes empresas ou iniciativas de ONGs e quando há alguma denuncia ou catástrofe envolvendo o tema a matéria sai do caderno indo parar em outros suplementos. As revistas especializadas tem mais liberdade para tratar do assunto embora seja mais dificil se manter, existem poucos anunciantes, tem sempre um certo medo por parte das empresas pois grande parte das revistas do gênero tem caráter denuncista.

Foto: Nelson Aguilar

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