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sexta-feira, 14 de março de 2008

Memorial encerra seu primeiro Festival de Teatro com sucesso de público


Aproximadamente 15 mil pessoas assistiram aos espetáculos desde a sua estréia
Após evento, coordenador e curadora já estão avaliando como será o próximo Festival Ibero americano de Teatro

Por Juliane Almeida

Com cerca de 400 pessoas por espetáculo, o evento chegou ao fim neste último domingo com a versão portuguesa do espetáculo Dorotéia, obra de Nelson Rodrigues, encenado pelo grupo Companhia de Teatro de Braga do diretor Rui Madeira.
Mesmo antes de começar a peça, já havia por parte dos telespectadores que esperavam no saguão do auditório, uma sensação de nostalgia por algo que já estava acabando e expectativa para o II Festival.

Aliás essa era uma das perguntas preferidas pelos repórteres aos organizadores, atores e diretores que estavam a disposição da Imprensa para responder as perguntas formuladas.
Idealizador do projeto, o diretor de Atividades Culturais da Fundação Memorial da América Latina, Fernando Calvozo e a curadora Neyde Veneziano já estão estudando novas estratégias para garantir a vinda dos países e que ele continue sendo com entrada franca nos próximos anos.
“Além de a gente ter recebido a peça, nós demos uma demonstração de cultura porque você vê que as pessoas se comportaram muito bem, elas tiveram contato com outras culturas, independente da língua e de como estas outras culturas fazem teatro. Não é sempre que a gente pode ver um espetáculo de graça daquele nível da Espanha que a gente viu ontem. É maravilhoso”, diz Neyde.

O público jovem composto por novos atores, estudantes de jornalismo e interessados em teatro em geral compareceu em peso nas apresentações no Auditório Simon Bolivar.
O evento gratuito contou com apoio financeiro do próprio Memorial e de alguns patrocinadores que pagaram cachê, transporte interno, alimentação e hotel dos artistas. A passagem aérea foi paga pelo Governo de cada país convidado.
A professora uruguaia e diretora artística do festival, Glória Levy comenta a participação governamental na Cultura : “o mal é que, ás vezes, o governo não percebe que tem que apoiar essas viagens do espetáculo, os governos em geral estão exilados da cultura, não acham que é importante. Não há o que se chama de uma política cultural de apoio a todas as artes”.

Intercâmbio Cultural

Ao perceber que em São Paulo faltava um grande Festival de Teatro, Fernando Calvozo resolveu se arriscar e promover este intercâmbio cultural entre os países latinos e este caldeirão de culturas não poderia ser em outro lugar que a sua própria casa, o Memorial.
“O intercâmbio, justamente a troca de informações que cada um encontra para resolver suas produções, enfim, o enriquecimento de todos os participantes é conhecer os trabalhos apresentados no grande painel cultural que se tornou o Festival”, comenta o coordenador.
Os países convidados foram: Argentina, Espanha, Cuba, Bolívia, México, Uruguai, Portugal e Itália (convidado especial).

A diferença de idioma parece não ter sido um problema para a platéia, artistas e espectadores estavam unidos por uma única linguagem: a arte.

Um comentário:

Unknown disse...

Uhuuu!
Muito boa a matéria.continuem atualizando o blog!
Palmas pra Ju!