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Médicos ganham em torno de R$ 200 por um parto normal, menos do que os que filmam o evento
Os ginecologistas de São Paulo ganham, por um parto normal, em torno de R$ 200, menos do que recebem os que filmam o evento. Ou mesmo menos do que custa uma "boa escova progressiva" (procedimento estético para alisar cabelos).
Com informações como essa e propagandas em jornais, revistas e rádios, os profissionais do Estado de São Paulo cobram aumento da remuneração dos planos de saúde e ameaçam greve em outubro. Os 9 mil integrantes da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (Sogesp) apontam que há dez anos não há reajuste não só dos partos como das consultas, para as quais os planos pagam em média R$ 25. Atualmente, 85% dos partos no Brasil na rede suplementar de saúde acabam sendo cesarianas.
"No parto normal, o médico trabalha 8, 12 horas, além das visitas subsequentes. Nas consultas, retirados impostos, gastos com recursos humanos, infraestrutura, o médico fica com R$ 5", afirma César Fernandes, presidente da Sogesp. Procurada, a Fenasaúde, que representa os planos, não retornou as ligações.
Fonte: Estadao
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