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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Via News: pioneira em assessoria de imprensa no Brasil


A Via News foi fundada em 1986, por três amigos dentre eles Pedro Cadina(diretor-chefe) e se chamava inicialmente ABCE/Mac Man&tate, com o intuito de prestar serviços de comunicação e mediar as relações entre a imprensa e as empresas brasileiras. Por ser pioneira foi uma das maiores neste ramo no país, entre os anos de 1996 e 1997 teve cerca de 40 clientes, a empresa atuava na àrea de tecnologia. Desde então, a agência teve em sua carteira de clientes: Nielsen Media, Epson, GE General Electric, Capgemini, Flextronics, Cisco, Heidelberg, Corel, Alcatel, IDG, VNU Business Media, Gallup, CCE, MEC TV Escola.

Em 1998, a Via News abandona a tecnologia como regra e passa a atender empresas de outras àreas como: arquitetura e decoração, educação, mercado financeiro, indústria, editorial, tecnologia da informação, telecomunicações e internet.Atualmente a empresa oferece serviços de comunicação corporativa, mídia training, gerenciamento de crise, organização de eventos, relacionamento com a imprensa, planejamento estratégico, serviço de conteúdo e comunicação interna.

Em entrevista ao Vez e Voz, o fundador Pedro Cadyna nos conta um pouco da história da Via News e o segredo de manter-se no mercado há tanto tempo.



Vez e Voz- Como começou a Via News?
PEDRO CADINA - Começou em 1986, está fazendo 23 anos agora, foi fundada por mim, e por mais dois amigos meus. Em 1998 nós abrimos uma sociedade, inicialmente seria para atender clientes na área de tecnologia e telecomunicações. Em 1986 tinha uma reserva de informática, onde só os brasileiros conseguiam atuar e nos passamos a tender esse mercado crescente, uma das pessoas já trabalhava em assessoria de imprensa e eu era repórter, nós fomos a 1ª empresa de relações públicas e comunicação a fazer o trabalho de assessoria de Imprensa.

Vez e Voz- Como era a estrutura da Via News? Vocês pegaram a época do Plano Collor?
PEDRO CADINA - Na verdade nós começamos a empresa, comigo e mais dois amigos. Éramos três, tínhamos uma máquina de escrever, e uma sala dentro de uma empresa na rua Pamplona. Na véspera do Plano Color em meados de 1990 em uma sexta-feira tínhamos 24 pessoas trabalhando no escritório, na sexta feira seguinte éramos cinco só, ficamos em uma casa que era um pouco maior, então foi esse o caminho, chegamos a ter ali por volta de 1994 e 1995, 13 pessoas.

Vez e Voz- O que mudou na Via News com a globalização e o Plano Collor?
PEDRO CADINA - Até 93 nós éramos uma das maiores empresas de assessoria do Brasil e a maior sem dúvida das empresas que faziam assessoria pra área de tecnologia, com a globalização e a internacionalização do mercado brasileiro, nós perdemos espaço, principalmente com as agências internacionais que se instalaram aqui. Em 1996 tínhamos 40 clientes e até que em 1998 nós abrimos a sociedade.

Vez e Voz- Na época havia muito preconceito com o assessor de imprensa?
PEDRO CADINA - A assessoria de imprensa até hoje tem preconceito, na verdade muitos colegas de redação, ainda acham que o assessor de imprensa é um ser inferior, isso não é só na época, há 20 anos atrás isso era mais arraigado, mais forte, hoje não ,você já tem uma boa parte dos colegas de redação que tendem que o assessor de imprensa pode ter um papel positivo, bom, tranqüilo, que não atrapalha o trabalho dele, mas tem uma boa parte que acha que é uma categoria inferior, existe ainda esse preconceito.


Vez e Voz- A agência é voltada a tecnologia, é uma regra ou já tem clientes em outros segmentos?
PEDRO CADINA - A partir de 1998 nós abandonamos essa segmentação, então hoje nós temos 60% da agência em tecnologia, mas nós estamos hoje no mercado financeiro no segmento de indústria também, temos clientes também na área de saúde, na área de educação temos escolas, então não estamos mais só na área de tecnologia e, além disso, nós abrimos um pouco o leque, com conteúdo, mídia training, eventos e comunicação coorporativa, pesquisa de identidade de marcas, relacionamento e projetos de responsabilidade social.
Quando nós iniciamos o fato de ser uma agência, direcionada para tecnologia, isso foi fundamental, pois foi uma “tacada”, na época. Mas hoje não fazemos só essa área. A partir de 1998, tivemos uma internacionalização tardia, as agências que vinham de fora estavam pedindo algumas coisas muitos maiores que nós não podíamos dar, então nós não estávamos em uma posição muito boa de mercado, nós éramos um dos maiores, mas não podíamos dar. Hoje nós temos parceiros na América Latina toda, do México pra baixo, nós temos uma rede de agências de comunicação e vários clientes que são atendidos em vários países, atendemos o Chile, a Argentina, Coréia. Em 2005 abrimos uma segunda empresa, com um novo sócio a Fórmula 1 e isso trouxe novas experiências pra nós na área de Marketing.


Vez e Voz- Como surgiram as parcerias internacionais?
PEDRO CADINA - É engraçado que as coisas na vida da gente não é como a gente planeja, naquele momento eu estava interessado em consolidar o novo modelo da agência, aí tem um cliente nosso, que é um cliente americano chamado John e ele ganhou uma viagem, com jornalistas brasileiros, americanos, chilenos, argentinos, para o Meni nos EUA, naquele momento nós abrimos espaço com esse pessoal fora do Brasil. Nós fomos fazer um trabalho para a Argentina, aí foram chegando mais clientes, então nós começamos um relacionamento com eles, um tempo depois, um escritório também Argentino estava procurando um escritório parceiro aqui no Brasil. Ele estava muito bem posicionado na concorrência, e acabou se tornando um grande parceiro aqui. Na verdade temos um outro grupo de parceiros que veio para nos desenvolvermos também na Venezuela e na Colômbia. Apresentaram uma outra rede, nós conseguimos boas parcerias na América do Sul, depois Guatemala, Honduras, detalhe, eu não falo espanhol.

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