Por: Luma Jatobá
Na última segunda-feira, 12, o papa Bento XVI visitou Israel numa missão especial para amenizar os comentários do bispo britânico Richard Williamson que negou o Holocaustoe consequentemente a morte de 6 milhões de judeus na Almanha nazista de Hitler.
O rabino reconheceu que a intenção do papa foi boa mas lamentou o fato dele não ter entrado em detalhes, suas palavras tiveram certo peso ainda mais por estar dentro do memorial de Yad Vashem, ou memorial do holocausto.
Bento XVI,também resolveu entrar em outro assunto delicado, pediu uma resolução justa para o conglito entre Israel e Palestina "para que ambos os povos possam viver em paz em uma pátria própria, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas". Com isso mostrou que está na mesma corrente que Estados Unidos e o mundo árabe, o que causou certo mal- estar aos primeiro- ministro israelense Benjamin Netanyahu, que desde 31 de março, data em que assumiu o cargo, não se pronunciou a favor da criação de um Estado Palestino na Cisjordânia e Faixa de Gaza.
Papa tem passado revirado
Embora em seus biógrafos oficiais digam que não teve nenhuma ligação com o partido nazista e que sua família se opôs ao regime de Adolf Hitler vazou na rede que ele, Joseph Ratzinger, integrou a Juventude Hitlerista quando o alistamento era obrigatório.
Talvez por este motivo o presidente de Israel Shimon Peres não estivesse tão empolgado, porém ressaltou que "Os líderes espirituais podem abrir o caminho para os líderes políticos. Eles podem limpar os campos minados que obstroem a estrada para a paz".
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